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Mostrando postagens de setembro, 2005

Lamento em vão

Lamento em vão   Quem dera, eu fosse vento, Pra te seguir e te acariciar o tempo todo Quem dera, eu fosse água, Para molhar, limpar e massagear seu corpo, Quem dera, eu fosse seu.   Então quem dera, eu fosse pedra, Para não sentir a dor de não te ter Então quem dera, Eu fosso o que você quer   Não sendo seu... Não sendo eu... Não sendo nada... Assim eu me perdi... Não pude então chorar Não pude reagir.   25/09/2005

as vezes me pergunto onde quero chegar.... nunca tenho a resposta....

Quando me dominou...   Foi naquele momento que eu soube... Que seu sorriso dominaria meus sonhos E por toda a minha vida te teria em minha mente E eternamente eu sentiria seu perfume   Eu eternamente esperaria, A sua vontade... A sua companhia Para vivermos como um só... Daria meu sangue, meu suor. E com força te teria comigo.   Eu choraria... E cairia do lugar mais alto Caso eu te perdesse, Ou precisasse te encontrar Pois com você nada me faltaria E só em seu amor eu poderia morar.   Chame-me de tolo Diga que minto Com esse amor tão meloso E tão utópico!! Mas de certo é o que eu quero dar-te: Um sonho irreal, Para que saiba que sou o único, Que pode amar-te como merece.   Então... Eu eternamente sonharia Em ser pra você O que você é para mim, Sem medo me entregaria A sofrer de todas as formas... Desde que você esteja comigo.

Passos para o incerto mundo...

Passando o passado, passos ao futuro.   Passos lentos... Passos largos... Passos, e descompassos.   Passos adiante... Tristes e inconstantes Passos diante da dor...   Desejo de ficar Desejo de parar Desejo de voltar E nunca mais sair...   Fazer uma morada Neste lugar... amigos... E mais nada...   Passos triste... Passos da vida... Vida que passa   Eu que vou passando pela vida... E o meu lugar, minha casa, Passa a ser de outros um novo lar.   Tristes adeus... Adeus convívio Adeus rotina... Rotina amiga... Amigos da rotina... Adeus, adeus...   Passos pela calçada Desvios perigosos Esbarra-esbarra. Passos rápidos, Passos atrasados   Não é um adeus... Mas é que sei: Amanhã não vou te ver... Nem depois... Nem sei quando mais.   Passos juntos... Juntos dizemos até logo Fingimos que tudo vai dar certo E eu sei... Vai dar certo!! Passos para o futuro.

Saudades.... saudades... sentimento... dor...

Saudade...   Que sentimento é este? Que me faz pensar em você Que me lembra sempre de te querer Mesmo quando estou dormindo Persegue meu coração   Só pra lembrar que você esta longe... Só pra lembrar que não posso tela... Apenas para zombar de minha tristeza Apenas para provar a minha incapacidade   Lembra-me da sua pela macia Das horas de caricia Da juras de amor não ditas Dos sonhos nunca realizados Do nosso passado...   Da cama desarrumada Da fuga desesperada, Para ninguém nos pegar...   Das noites que eu acordado Beijava seus lábios E te via sorrir Devia sempre ser um sonho bom   E a nossa lua? E a nossas estrelas? Nomeamos o céu, Nomeamos os planetas... Tudo pelo nosso amor... Que hoje morreu...   Pena o ser humano E seus sentimentos, Durarem menos que seus desejos Pena, nunca poderei dizer adeus...   Este sentimento... Saudade, que nunca passará... Que sempre me fará lembrar De você...   Pena, nunca poderei dizer adeus...

Amor em vão... escuro

Amor em vão escuro...     È triste, mas tudo passa. É triste, mas tudo muda. Mas só agora, Vendo-te sair por aquela porta A angustia me tortura.   Tantas brigas fúteis Tantas palavras duras Que rasgaram nossos corações   Tantos momentos puros Felicidades completas Desejos e descobertas Que os tempos não trazem mais   O tempo passou de pressa Ou foi eu quem deixou passar? Tantos beijos não dados, Tantos amores rejeitados Que eu nunca vou poder lembrar   Mas agora me pergunto No meio desse dês-mundo Em que vim parar... Por que nunca me quisestes Por que nunca me dissestes Uma palavra para me alegrar...   É com tristeza que eu lembro De tantos sofrimento que por você passei Dos versos ignorados, Das rosas em vão colhidas Do amor que em vão lhe dei.   E você que  de mim não quer nada, Que despreza essa amizade, Que tantos queriam ter...   Você parece me odiar, Quando eu só sei te amar... E não importa o que eu faça Não vou poder te agradar,   Então pra mim basta, Não quero amigos falsos Nã

Meu Niver...

Pensamento de aniversario....   Mas um ano se passou... E bom acho que fiz o possível este ano... Diante das minhas metas eu cumpri todas as que tive chance... Sei que devo ter deixado muitas coisas passarem.... Mas a vida é assim mesmo... Não posso fazer tudo que eu quero...   Mesmo assim... Não sei... Parece que tem algo faltando... Algo que eu nunca vou ter... Mesmo que eu faça de tudo.... Sempre fica esse buraco de insatisfação presente em meu peito... Um sentimento de ausência... Não sei o que me falta e nem onde posso curar essa dor...   Desconfio... Deve ser por ela... Mas se for?? O que posso eu fazer?? Nada... Esperar.... Esperar esse dia acabar... E o próximo... o próximo... E quem sabe chegue o dia   em que eu não sinta mais nada... Quem sabe.... Se eu tiver sorte.... Quem sabe....     Desejo a mim.... tudo o q sonho.... Desejo a mim.... metade do que eu espero.... Desejo que apenas alguém se lembre de mim... Não apenas como uma pessoa qualquer.... Desejo que eu seja se.....

Olhos de meu amor... a um tempo esquecido... volta a me dominar

Doce Olhos, doce olhar...     Incrível... Aquele castanho alaranjado Eu poderia ficar horas, Apenas olhando aquelas perolas, Brilhantes e perfeitas, Tão lindas e delicadas... Como sua dona...   Eu poderia passar horas Poderia parar de comer Poderia parar de viver Quem sabe parar o tempo Para poder olhar com cuidado E não perder nenhum detalhe Daquele tão perfeito olhar...   Eu usaria de todos os papéis E cores para representar, A perfeita obra prima, Aquele rosto pelo qual Apaixonei-me...   Ela acaba de perceber Que eu estou a olha-la Percebe, e desvia o olhar, Sente vergonha, finge não notar. Mas ela sabe que eu a amo Mesmo o tempo tendo passado E eu a disfarçar...   Não consigo ficar Sem ela olhar... Ela me cativa, Estimula-me, me faz sonhar, Desejar, implorar pelo seu amor. Que eu sei que nunca virá.   Pois mesmo se tudo eu fizer E de todo jeito me montar, esforçar... Ela eu não terei... Triste... melancólico   Acabei me acostumando A só poder apreciar a beleza Que eu gostaria de cu

Relato de um amor...

Relato...   Pertencemos um ao outro, De você eu vim Sei que para você devo voltar Sou frágil e pequena Mas meu amor, E minha vontade de ver-te novamente São maiores que a distancia, Que me separa de você   Não sei voar, E não sei o me espera... Quando mais um paço eu der... Acredito que você vá me ajudar Acredito que vá me segurar   Muitos como eu, esperam, Ao seu amor eterno voltar Eu sou apenas uma gota Que se juntará a seu mar... Mar de amor e de carinho, Busco dar-te a minha felicidade   Raios a minha voltar E o barulho dos trovoes me lembram, Que esta chegando a hora. Preparo-me e respiro fundo, Derreterei-me em lagrimas do mundo.   Ao ver bem de longe sua imagem Fecho os olhos e me jogo. A hora que esperava.   Gotas e mais gotas de chuva Como eu, começam a cair Buscando em você O caminho pra qual seguir...      

Na cena de uma despedia... produto de um domingo, que não foi inutil por completo...

Na cena de uma despedida     Ambiente a umedecer Narinas a arder Cabelos a se arrepiar Um corpo ao chão a cair Uma lágrima simultânea a rolar   Garganta a se fechar Não conseguia nem respirar A saudade cresce rapidamente Pois eu sei que você não vai voltar   Com a mão direita, aperto o meu peito... A dor parece que vai me matar Pois ele sabe que essa é a minha vontade Quem sabe assim você não fosse me deixar Quem sabe você poderia me perdoar   O som do corpo ao encontrar o chão Dando-me a certeza... Não havia mais salvação A dor duplica, me ajoelho ao lado do corpo agora inerte, O sangue que escorre...   A duvida e a culpa me invadem. E a mim querem possuir Por que? Fez isso a si!? Não se ferindo apenas... A mim conseguiu matar   E a sua dor de outrora Que para mim era tão pequena Percebo agora, A você devia sufocar   Sinto não ter tido a chance De a você ajudar... E agora nem isso te dizer As facas da culpa Ao meu corpo querem apunhalar.   Solidão, medo e ilusão Doenças que me tortura

Reaproveitando esta analogia.... feita e usada hoje...

    O céu e a terra Um ao outro por 3 anos a se olharem. Se esbarrarem... E “conviver” sem compartilhar Um do espaço do outro... Nunca realmente se falaram... Esperando o momento certo Esta a terra a olhar o lindo céu Dia após dia... Fascinado por sua beleza, Alegria... A terra vê de longe o que deseja Esperando o momento certo esta... E quando o céu cairá?? Nunca? Quem sabe...   Você é quem tem que dizer. Sabe onde e como... E então ao jogar o olhar à terra O céu que compartilha pela mesma fascinação Decidiu descer das alturas, se esquecendo que Assim a tudo poderia destruir... A importava apenas ao seu amado se entregar E esquecer das nuvens que, a todo momento, Queriam a cobiçar... A terra ira ganhar seu sonhado céu? Nunca? Quem sabe... Você é quem tem que dizer. Sabe onde e como...