Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2010

Um quase soneto.

Abandono Dois quartetos e dois tercetos Sem métrica me esqueço No terceiro verso descompasso No quarto, sobras e remendos No quarto, somente o meu vazio Na cama, somente minha dor Sozinha, não se reconhece E perdida, se despedaçou. E perdida se desmoronou Foi deixada para trás Com tudo que sonhou... Com tudo, não chora por tristeza Chora apenas porque abandonou O que tanto sonhava, o que a dominou.