Voltando ao passado mais uma da minha expo(repedito) mas q volta a falar sobre algumas coisas q estive pensando
Salve me.
(Um dos últimos desenhos.).
Amor, paixão... Que besteira.
Falam tanto disso. Essas duas palavras
Já não fazem mais sentidos,
Pelo menos, não o que eu busco.
Porque já foram muito corrompidas.
A Libélula e o Cisne, minhas duas razões de viver,
Que no entanto só me deram dor e morte.
A libélula,
O Começo do Amor Mais Interno que Libertou minha Alma,
E que há muito já perfurou meu coração
Deu-me um presente, junto com a ferida que ela me fez,
Ela me deu a cura: os desenhos.
A ferida cicatrizou, mas eu achei que precisava de mais.
E pra minha tristeza, eu perdi o meu remédio.
Parei de desenhar.
Mas o Cisne me trouxe muitas caixas dessa “droga”,
E meu remédio voltou a me dominar.
O Cisne,
A Sabedoria Amadurecida em Mil vezes do Amor,
No Topo da minha Alma,
Fez algo mais que a Libélula.
Alem de perfurar meu coração, ele também rasgou minha alma,
E dela, começaram a sair pensamentos,
Que se transformaram em letras, e depois em palavras...
E por ultimo em versos de solidão.
O Cisne me deu este presente, pois junto com a dor na minha alma,
Ele me deu, um novo remédio que ameniza as duas feridas.
A do meu coração e a da minha alma.
Agora desenhar já não adiantava, pois esta “droga”,
Já era comum em mim.
Por isso surgiram as palavras nos meus desenhos.
Agora só as palavras me libertam o único jeito de me salvar.
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