O fim... ta quase no fim...


O fim.


 


 


A alma tentou mais uma vez.


Ofereceu a cave, mostrou a fechadura.


Relembrou a ferida da Libélula.


E em runas escreveu o nome do seu tesouro.


O olhar do Cisne o seduziu.


Estava tudo ali, perfeito,


Nunca a alma quis tanto se libertar do casulo...


Que a porta fosse aberta.


Mostrar-se, viver a vida por completo.


E mais uma vez, ela se decepcionou,


Foi deixada presa sozinha e largada


Atrás daquela porta.De novo.


Começou a se perguntar se podia ser amada.


E qual seria o seu erro.


Realmente ela se mostrava feia e fria,


E ninguém queria conhece-la.


Sangrou e seu sangue caiu como lagrimas,


Agora ela não queria mais ser aberta


Viveria ali, só. Pra sempre.


Depois do Cisne, ninguém merecia conhecê-la.


Morreria... Se mataria sozinha na solidão.


 

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